terça-feira, 14 de dezembro de 2010

TRAMPO

Não se sabe ao certo de quem fora a brilhante idéia de inventar o trabalho, talvez a identidade do gênio tenha sido mantida em extremo sigilo pela necessidade de se garantir a integridade física e, principalmente, moral do inventor e de seus descendentes. Mas, pra quê trabalho? Poderíamos muito bem viver como os índios brasileiros, eles vivem em aldeias com rede de esgoto, eletricidade e água encanada, suas casas são de alvenaria, usam roupa, tomam sorvete, assistem novela, jogam na mega, torcem para o seu time do coração (o guarani futebol clube, evidentemente) tem acesso à internet, jogam counter strike, e simplesmente, não trabalham. Ah, e melhor, quando se sentem lesados, reportam-se de forma imediata ao seu instinto primitivo de guerreiro da selva, que cotidianamente é por eles mesmo extinto, porém é justificável, pois são índios. E assim se vão preparados para a guerra, de arco e flecha na mão e nike no pé, interditam ruas, apedrejam carros, fazem a maior algazarra.

Bem sei que a teoria da valorização do ócio esbarra no imenso preconceito que a população, de forma geral, tem em relação ao ocioso. Esse preconceito massificado ganha impulso e forma, na máxima de que o trabalho edifica o homem. Alguns atribuem essa ideologia preconceituosa à Bíblia, no entanto, duvido muito dessa hipótese, a não ser que Deus seja capitalista, se bem que esse negócio de ruas de ouro sempre me soou estranho. Porém, ainda acredito que essa linha de pensamento seja obra de algum Sheik das arábias, ou então de algum empresário americano com fabricas na China, para fazerem com que seus escravos, alias, empregados trabalhem cada vez mais, pois estariam desta forma, se tornando pessoas melhores, dignas.

Porém, ainda há esperança, pois no mercado de trabalho podem-se encontrar algumas profissões que de alguma forma ainda valem a pena, entre as quais sugiro, escritor de contos eróticos, porque todo mundo gosta de pensar em uma besteirinha, basta transcrever para o papel e faturar. Porteiro de motel também é uma boa opção, ou vão me dizer que nunca tiveram um pingo de curiosidade em saber quem são os freqüentadores assíduos desse tipo de estabelecimento? Sem contar que você (caro porteiro) poderia, de maneira anônima, chantagear aqueles que adoram um salto sobre a cerca conjugal. Para quem curte uma vingança, sugiro que procure um bar urgente, seus inimigos vão adorar o drink salivado. A gorjeta será boa. Por fim, para todos aqueles que querem ficar com o corpo enxuto no verão, vai a dica, servente de pedreiro. Que além de te dar um belo bronzeado, você poderá xavecar todas as mulheres, inclusive as gordinhas, sem constrangimento, afinal, você será um pedreiro.

VILASBOAS, Vitor

5 comentários:

  1. trabalhar pra que? pra que trabalhar?

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  2. o lance é ficar dependendo do Lula, ops da Dilma agora...

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  3. KKKKKKKKKKKKKKKKKK
    VC NÃO EXISTEEEE
    MORRIIII
    OLHA GOSTEI DA IDEIA DO INDIO, ND MAL
    CANSEI DESSA HISTORIA DE QUE TRABALHO DIGNIFICA O HOMEM...KKKKKK....
    AGORA O MELHOR FOI COMO VC DESCREVE A PULADA DE CERCA..KKKK "salto sobre a cerca conjugal"...MORRIIIIII DEFINITIVAMENTE..KKKKK

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  4. commm certeza, o salto sobre a certa superou dessa vez...e ser pedreiro acho que é um sonho de muitos na verdade ahsuahus
    parabensss cada vez melhor....

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